MORTE DE RASPUTIN


NOME: Grigoriy Yefimovich Rasputin (47 anos) 
QUEM FOI: Místico russo, figura politicamente influente no final do período czarista. Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde, segundo se dizia, Rasputin teria salvado a vida de Alexei Romanov, o filho do czar, que era hemofílico. Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Feodorovna dedicar-lhe-á uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção, Rasputin passa a influenciar a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Ortodoxa Russa. Todavia, o seu comportamento considerado dissoluto, licencioso e devasso (com supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificará denúncias feitas por políticos, dentre os quais se destacam Piotr Stolypin e Vladimir Kokovtsov. O czar Nicolau II se afasta então de Rasputin, mas a czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta no decadente monge. 
NASCIMENTO: 22 de janeiro de 1869 - Tobolsk, Rússa. 
MORTE: 16 de dezembro de 1916 - Petrogrado, Rússia. 
CAUSA DA MORTE: Hipotermia (após ser jogado no Rio Neva). 
OBS: Rasputin foi envenenado em uma festa mas não morreu. Seus inimigos o seguiram e deram-lhe tiros, até o monge cair de uma ponte no rio Neva, um rio gelado em Petrogrado. Rasputin foi encontrado morto e a autópsia revelou que o monge morrera de hipotermia. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando jogado no rio parcialmente congelado.