MORTE DE GIORDANO BRUNO


NOME: Filippo Bruno (52 anos) 
QUEM FOI: Teólogo, filósofo, escritor italiano. Começou a ter diversos problemas com superiores ainda no convento. Em 1567, foi iniciado um processo contra Giordano, por insubordinação, porém esse foi logo suspenso. A grande visão de Bruno e sua percepção dos erros do pensamento intelectual da época em que vivia fizeram que, em 1576, tivesse de sair de Nápoles para Roma, pois estava sendo perseguido. Depois, teve de fugir novamente, porém o destino desta vez o levou à Suíça, onde freqüentou locais calvinistas. Passou-se pouco tempo para concluir que o pensamento sobre teologia que tinham os protestantes era tão retrógrado quanto o dos católicos. Foi condenado pela Igreja Católica como herege. As principais acusações contra ele eram as seguintes: - Defender a tese do astrônomo alemão Johannes Kepler de que a Terra girava em torno do Sol. - Defender o uso da magia. - Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia. - Pregar que todos progrediam, sendo que até os demônios eram salvos. - Acusar a Igreja de promover a ignorância de seus fiéis, para que estes permanecessem como “asnos”. 
NASCIMENTO: 1548 - Nola, Reino de Nápoles. 
MORTE: 17 de fevereiro de 1600 - Roma, Itália. 
CAUSA DA MORTE: Queimado vivo (executado pela Inquisição).  
OBS: No dia 8 de fevereiro de 1600, foi condenado à morte na fogueira. Obrigado a ouvir a sentença ajoelhado, Giordano Bruno teria respondido com um desafio: Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la"). A execução de sua sentença ocorreu no dia 17 de fevereiro de 1600. Na ocasião teve a voz calada por um objeto de madeira posto em sua boca.