NOME: Iolanda Cristina Gigliotti (54 anos)
QUEM FOI: Cantora nascida no Egito e que muito atuou na Itália. Ao se estabelecer na França (onde tornou-se cidadã naturalizada), Dalida deu início a sua carreira artística e alcançou sucesso internacional. Conhecedora de variadas línguas, gravou canções em mais de 10 idiomas e vendeu mais de 170 milhões de cópias no mundo todo. O lançamento de "Bambino" em 1956 seria o grande sucesso da cantora, ficando 46 semanas nas paradas Top 10 da França, representando uma das maiores vendagens de discos na história francesa, e por suas vendas (que ultrapassaram as 300.000 cópias) Dalida recebeu seu primeiro Disco de Ouro. Dalida e seu produtor Lucien Morrise iniciam um romance, mas havia um problema, ele já era casado e era pai, Lucien prometeu a Dalida que iria se divorciar da esposa para ficar com ela, mas isso demorou vários anos. Lucien consegue se divorciar da esposa e ele se casa com Dalida, mas Lucien tinha um vício: trabalho, e muitas vezes não tinha tempo para a esposa, Dalida se sentia abandonada e se disse apaixonada por um outro rapaz. Eles se divorciaram em 1964 e Lucien cometeria suicídio em 1970. Dalida inicia um romance com o cantor italiano Luigi Tenco, o qual havia passado cinco anos trabalhando em uma música chamada "Ciao amore ciao". Ele e Dalida a cantariam no Festival de Sanremo de 1967, o evento mais importante de música italiana, que ocorreu na trágica noite de 27 de janeiro. Os jurados não gostaram da canção e eles foram desclassificados. Tenco ficou arrasado e não compareceu ao jantar dos artistas após as apresentações. Depois Dalida foi para o hotel e encontrou Luigi morto no chão do quarto do hotel. O cantor se suicidara com um tiro de pistola na orelha, deixando claro em um bilhete que não se matou porque cansara de viver, mas sim como forma de protesto contra os jurados do festival.
NASCIMENTO: 17 de janeiro de 1933 - Cairo, Egito.
MORTE: 3 de maio de 1987 - Paris, França.
CAUSA DA MORTE: Suicídio (Ingeriu grande quantidade de barbitúricos).
OBS: Após 31 anos de sucesso ininterrupto, Dalida tinha uma incrível habilidade de trasmitir alegria e otimismo apesar de estar tão ferida sentimentalmente. Dalida foi um ímã para homens suicidas, cada vez mais sozinha e angustiada, terrivelmente arrependida por passar sua vida inteira dedicada a sua carreira e a homens que só a fizeram sofrer e a privaram de seu maior desejo: o de ser mãe. Os anos começaram a pesar-lhe, talvez a canção dela que mais justifique o seu sofrimento seja "Je suis malade".
Após anos de buscas através da filosofia, religião e misticismo a fim de preencher o vazio que a jogara em profunda depressão, Dalida se suicida aos 54 anos de idade no dia 3 de maio de 1987 ingerindo elevada dose de barbitúricos . Ela deixou duas cartas: uma a seu irmão Orlando e outra ao seu companheiro François Naudy, além de uma nota de suicídio ao seus fãs com a frase: “Me perdoem, a vida se tornou insuportável para mim".