NOME: Vicentina de Paula Oliveira (55 anos)
QUEM FOI: Cantora brasileira. De voz afinada, a extensão de sua voz, que ia do contralto ao soprano, marcou época como intérprete e uma das grandes estrelas dos anos 40 e 50. Passou a usar o nome de Dalva, sugerido pela mãe, pois um seu amigo empresário não achava que seu nome não era bom para uma cantora. Aconselhada a ir para o Rio de Janeiro, pois na Capital Federal teria mais chances, transferiram-se com a família para o Rio de Janeiro (1934), onde foram morar à Rua Senador Pompeu, na tentativa de deslanchar artisticamente como cantora. Sofreu um grave acidente automobilístico (1965), sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Retornou (1970), lançando um dos grandes sucessos do ano e também seu último: Bandeira branca, marcha-rancho de Max Nunes e Laércio Alves. Morando em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, fez apresentações no Teatro Tereza Raquel e em vários programas de televisão e em shows e faleceu dois anos depois vítima de hemorragia no esôfago.
NASCIMENTO: 5 de maio de 1917 - Rio Claro, SP, Brasil.
MORTE: 30 de agosto de 1972 - Rio de Janeiro, Brasil.
CAUSA DA MORTE: Hemorragia interna causada por varizes no esôfago.
OBS: Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, lutando pela vida, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga, Dora Lopes, que a acompanhou ao hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando". Está sepultada no Cemitério da Saudade na Cidade do Rio de Janeiro.