MORTE DE HENRI LANDRU

NOME: Henri Désiré Landru (52 anos) 
QUEM FOI: Assassino em série francês, que recebeu a alcunha de Barba Azul. Nascido em Paris, após deixar a escola ele passou quatro anos no Exército. Ele seduziu uma prima e teve uma filha com ela, mas se casou com outra, dois anos depois, com quem teve quatro filhos. Sofreu um golpe financeiro, aplicado por um falso patrão, o que o enfureceu e provavelmente lhe serviu de inspiração. Em 1900 foi condenado a dois anos por fraude envolvendo viúvas. Foi a primeira de várias outras condenações. Em 1914 Landru ficou viúvo e começou a trabalhar meio-período como comerciante de móveis. Nessa época ele resolveu colocar anúncios nos jornais de Paris buscando atrair viúvas para encontros com "intenção de matrimônio". Com a I Guerra Mundial, grande quantidade de homens se alistaram e eventualmente morriam durante o serviço militar, deixando muitas mulheres viúvas que Landru pretendia assediar. Landru iniciou os assassinatos, provavelmente por estrangulamento. Depois queimava e desmembrava os corpos das vítimas. De 1914 a 1918, Landru eliminou 11 vítimas: 10 mulheres e 1 filho adolescente de uma delas. Sem os corpos, as vítimas eram listadas como "desaparecidas" confundindo a polícia. Landru também usava uma grande variedade de lugares para atrair as mulheres, como se percebe nas correspondências com elas.
NASCIMENTO: 12 de abril de 1869 - Paris, França.
MORTE: 25 de fevereiro de 1922 - Paris, França.
CAUSA DA MORTE: Guilhotinado (executado). 
OBS: Em 1919, a irmã de uma das vítimas de Landru, Madame Buisson, denúnciou o desaparecimento da mulher. Ela não sabia o nome verdadeiro, mas conhecia a aparência do assassino. Com essas indicações a polícia chegou a Landru, mas sem conseguir provar os assassinatos pois não foram localizados os corpos. Somente encontrando os recortes dos anúncios e as correspondências enviadas e recebidas, inclusive para Madame Buisson, combinadas com outros documentos, foi que conseguiu propor a pena de morte para Landru. Landru foi julgado em 11 de novembro de 1921 e sentenciado à morte pela guilhotina, três meses depois.