NOME: Yitzhak Rabin (73 anos)
QUEM FOI: Quinto primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi assassinado. Era general, além de político. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer durante o exercício do cargo. Em 1994, Rabin recebeu o Prêmio Nobel da Paz, juntamente com Shimon Peres e Yasser Arafat. Ele foi assassinado pelo direitista radical israelense Yigal Amir, que se opunha à assinatura de Rabin do Acordos de Oslo. Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas eleições legislativas de Julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel nos Acordo de Paz de Oslo, que criaram uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em Outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia. Foi galardoado com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.
NASCIMENTO: 1 de março de 1922 - Jerusalém, Israel.
MORTE: 4 de novembro de 1995 - Tel Aviv, Israel.
CAUSA DA MORTE: Hemorragia causada por tiros (assassinado).
OBS: Após um comício, Rabin caminhou pelo corredor a pé em direção a porta de seu carro, foi naquele momento em que Amir (um estudante de Direito)disparou três tiros em sua direção com uma Beretta, pistola semi-automática. Ele foi imediatamente preso pelos guarda-costas de Rabin ainda com a arma do crime. Rabin foi levado para o Hospital Ichilov no Centro Médico Tel Aviv, onde morreu na mesa de cirurgia por causa da perda de sangue e um pulmão perfurado, em 40 minutos. No bolso de Rabin havia uma folha de papel manchada de sangue e com a letra da música Shir Lashalom ("Canção para a Paz"), que ironicamente insiste na impossibilidade de trazer uma pessoa morta de volta à vida e, portanto, a necessidade de paz.