NOME: Érico Lopes Veríssimo (69 anos)
QUEM FOI: Escritor brasileiro. Aos 13 anos já lia autores nacionais como Aluísio Azevedo e Joaquim Manoel de Macedo; e autores estrangeiros como Walter Scott, Émile Zola e Dostoiévski. Seus pais separam-se em 1922. Sua mãe, o irmão e a irmã foram morar na casa da avó materna. Para ajudar no orçamento, Érico tornou-se balconista no armazém do tio, até que conseguiu uma vaga no Banco Nacional do Comércio. Nessa época começou a escrever seus primeiros textos. Em 1929 Érico publicou "Chico: um conto de Natal", no"Cruz Alta em Revista" e os contos "Ladrão de gado" e "A tragédia dum homem gordo", na "Revista do Globo", em Porto Alegre. O conto "A lâmpada mágica" foi publicado no "Correio do Povo". Em 1938 lançou um de seus maiores sucessos, "Olhai os lírios do campo". No mesmo ano publicou "O urso com música na barriga". No ano seguinte, lançou a série infantil, "A vida do elefante Basílio" e "Outra vez os três porquinhos"; e o livro de ficção científica "Viagem à aurora do mundo". Depois publicou "Saga" e traduziu: "Ratos e homens", de John Steinbeck; "Adeus Mr. Chips" e "Não estamos sós", de James Hilton; "Felicidade" e "O meu primeiro baile", de Katherine Mansfield. Em 1953, a convite do governo brasileiro, Érico Veríssimo assumiu em Washington (EUA) um cargo na Organização dos Estados Americanos, substituindo a Alceu Amoroso Lima. Visitou diversos países da América Latina. No ano seguinte foi agraciado com o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. De volta ao Brasil, em 1956, lançou "Gente e bichos", coleção de livros para crianças
NASCIMENTO: 17 de dezembro de 1905 - Cruz Alta, RS, Brasil.
MORTE: 28 de novembro de 1975 - Porto Alegre, RS, Brasil.
CAUSA DA MORTE: Infarto do miocárdio.
OBS: Faleceu à noite, em sua residência na cidade de Porto Alegre, onde estava
em companhia da esposa Mafalda, do filho Luis Fernando e da nora Lúcia.
O escritor, que tratava-se para controlar uma angina, queixava-se da
pouca disposição que o acometia ultimamente, em decorrência do uso
excessivo de medicamentos. Por ocasião do falecimento de Érico, Carlos Drummond de Andrade publicou o poema A falta de Érico Veríssimo. Morreu às vésperas de completar 70 anos, deixando a segunda parte de sua
biografia, Solo de Clarineta - Memórias 2 inacabada. A obra póstuma foi
concluída por Flávio Loureiro Chaves.