MORTE DE HELEN KELLER

NOME:  Helen Adams Keller (87 anos)
QUEM FOI: Escritora, conferencista e ativista social norte-americana.  Foi a primeira pessoa surda a conquistar o bacharelado em artes. Helen ficou cega e surda aos 19 meses de idade, devido a uma doença diagnosticada então como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina ou meningite). Já nessa época ela conseguia comunicar-se com Martha Washington, filha da cozinheira da família, através de sinais. Aos 7 anos, Keller já tinha mais de 60 sinais com os quais se comunicava com sua família.  Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever. Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura. Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras. Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.
NASCIMENTO: 27 de junho de 1880 - Tuscumbia, EUA
MORTE: 1 de junho de 1968 - Westport. EUA
CAUSA DA MORTE: Síndrome de Ondina. 
OBS.: Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque por onde ela passeava.
A Síndrome de Ondina (Hipoventilação alveolar primária) é uma doença na qual a principal causa é uma mutação ou várias do gene PHOX2B, de herança autossômica dominante. Nessa doença os mecanismos da respiração involuntária não funcionam adequadamente. Ao dormir, os receptores químicos que recebem sinais (baixa de oxigênio ou aumento de dióxido de carbono no sangue) não chegam a transmitir os sinais nervosos necessários para que se dê a respiração.